Câncer de próstata
Detecção precoce e tratamentos avançados para câncer de próstata, oferecendo esperança e resultados promissores. Cuidado integral para sua saúde e bem-estar.
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Por Dr. Thiago Ferreira – Urologista
Afinal, o que é a próstata?
Antes de falar sobre o Câncer de próstata (CAP), é importante lembrarmos que a próstata é uma glândula que só existe em homens. Está localizada abaixo da bexiga urinária e tem contato direto com o canal urinário (uretra) e o reto. Tem a função de produzir a maior parte do líquido seminal que protege e nutre os espermatozoides.
Qual a incidência do CAP?
O CAP é o 2º tipo de câncer mais prevalente em homens no mundo, perdendo somente para o câncer de pele não-melanoma. No Brasil, no ano de 2018 houve 68 mil novos casos diagnosticados. Além disso, estima-se que o CAP seja o responsável por 6 mortes a cada 100 mil habitantes no país, ou seja, uma morte a cada 40 minutos!
Existe algum fator que aumenta o risco de ter CAP?
Sim! A idade e a raça são fatores de risco para o CAP. A incidência aumenta com a idade, sendo que 60% dos homens diagnosticados estão com 65 anos ou mais. É rara abaixo dos 40 anos. Afrodescendentes apresentam uma incidência maior, além de risco aumentado para tipos mais agressivos da doença.
Quando começo a realizar os exames preventivos de próstata?
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) preconiza as seguintes recomendações para o início do exame preventivo:
- A partir dos 45 anos: pacientes com fator de risco, ou seja, raça negra ou parentes de 1º grau com CAP (pai ou irmão);
- A partir dos 50 anos: pacientes sem fator de risco.
Como é feito o rastreamento do exame de próstata?
O rastreamento do CAP é feito através da análise do PSA, uma substância do sangue produzida pela próstata, e do toque retal, exames simples e extremamente rápido (menos de 10 segundos). Através desses dois exames, é possível predizer alguma alteração na próstata suspeita de câncer.
O exame deve ser feito anualmente, até os 70 anos. A partir dessa idade, a necessidade de continuidade deve ser discutida com o urologista e avaliada caso a caso.
Meu médico pediu uma biópsia de próstata. E agora?
A biópsia de próstata é o exame solicitado quando há alguma alteração nos exames de rastreamento. Em geral, é indicada quando o PSA está elevado ou existe alguma alteração no exame de toque retal. É um procedimento seguro e minimamente invasivo. Alguns exames laboratoriais são realizados para avaliar a coagulação do sangue e atestar ausência de infecção urinária. Após a biópsia, pode haver sangramento na urina e no esperma. Em caso de suspeita de infecção de urina após a biópsia (pouco frequente), deve-se procurar atendimento médico imediato.
No caso de diagnóstico de CAP, qual o tratamento adequado?
Apesar do temor que o diagnóstico traz, o CAP quando diagnosticado precocemente tem índice de cura superior à 90%. Existem várias modalidades de tratamento, que vão desde terapias ablativas com ultrassonografia, passando por radioterapia, até a cirurgia de retirada total da próstata. A cirurgia é o método com maiores taxas de cura e com o advento de novas tecnologias (videolaparoscopia e cirurgia robótica), as taxas de complicações (como impotência sexual e incontinência urinária) estão cada vez menores.
Entretanto, é importante discutir as opções com seu urologista, pois infelizmente nem todos os casos tem indicação de tratamento cirúrgico.
Existe situações em que o CAP é somente observado, sem nenhum tratamento?
Sim! Existem tipos de CAP que são classificados como de “muito baixo risco”. Através de vários estudos com grande números de pacientes acompanhados, constatou-se que esses tipos de muito baixo risco não evoluem, ou seja, a doença fica localizada na próstata até o fim da vida na grande maioria dos casos, não justificando um tratamento agressivo para tratar o câncer.
Entretanto, caso opte-se somente pelo acompanhamento, deve-se realizar exames periódicos e em caso de suspeita de progressão da doença, avaliar alguma forma de tratamento ativo.
Posso fazer alguma coisa para prevenir o CAP?
Ainda não se sabe exatamente o que causa o CAP assim como ainda não existe medida absoluta para sua prevenção. Estudos sobre prevenção do CAP são difíceis de serem realizados devido ao longo tempo para a formação da doença. Porém muitas evidências sugerem que a dieta e estilo de vida tem um papel fundamental para reduzir o seu risco.
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